Thursday, September 27, 2007

estar perto e estar longe

às vezes é quando se está mais perto que se está mais longe.

A sociedade de hoje eu não a compreendo!
Não compreendo o que diz ser qualidade de vida.
Uma família qu evive na mesma casa acaba por ter muito pouco em comum.
passo a explicar
Uma familia funciona como um fábrica ou uma empresa.
Cada pessoa não é mais que um empregado, ou melhor um funcionário.
Para que tudo funcione o ritmo tem de ser oleádo e não haver quebras de motivação, ou a na saúde.
O chefe da empresa é sempre a mulher por mais que os homens, alguns, não queiram admitir; até o Mourinho já veio dizer que na dele é ela quem comanda.
A verdade é que acordamos, muitas vezes mais cansados do que quando nos deitamos, ou porque um sonho atrapalhou o sono, ou a humidade em conjunção com o calor, não deixa dormir, ou um mosquito que entra pela janela, são todos pretextos incomodativos de um descanso digno de mome.
No entanto lá está o dia a começar, já mal, e começam com ele as primeiras tarefas.
Não há máquina que funcione vazia, pelo que a primeira coisa é reabastecer as energias que por ventura foram gastas durante o sono, ou sonho, ou outra coisa.
Isto seguido de um banho, diga-se de passagem a parte mais relaxante do dia, esta acçaõ é intercalada entre pai e mãe, enquanto o rebento ainda está a dormir.
depois estes vestem-se, antes que ele acorde, e assim finalmente, quando as coisas correm bem, ele eis que acorda, bem disposto, retira-se a fralda, muda-se a roupa, dá-se mais um biberão, claro que este já havia sidopensado antecipadamente pela mãe, que havia colocado a aágua a ferver no micro-ondas.
Assim está tudo quase a postos, para sai de casa, não sem antes levar o almoço já preparado na noite anterior, pela mãe, que com a sua imaginação triarticulada, conseguiu pensar uma ementa para o jantar do dia, mais um almoço para o dia seguinte, mais uma papa e uam sopa para o bébe.
O sair de casa implica o não esquecimento de nada, inclusivé do carrinho do bébe, que há-de ao final da tarde trazer o bébe, puxado, qual trenó pela rena da mãe.

É com todas estas etapas ultrapassadas que mais um dia já vai a meio.

Depois de ser deixado no berçario pelos pais eis que estes se dividem em dois, e cada qual parte para a sua jornada de trabalho em lugares completamente opostos, separados, quase que?, não, mais do que umterçodo dia.

Por volta das seis da tarde aí vem a mãe numa corrida para o autocarro 29 com destino Bairro Padre Cruz via Universidade da Ajuda, esta cruza-se com o dito na passadeira, este ainda vai dar a volta à rotunda, será que ainda consigo apanhá-lo'- questiona-se de si para si- a verdade é que há um momento de esitação, dura dois segundos, mas derrepente lembra-se que tem um filho à sua espera e como tal tem de dar tudo por tudo em todos os instantes, e assim, num repente em que o sangue aflora com grande fluxo ao cérebro e irriga a parte que comanda os movimentos esta, desata a correr pensando- vou apanhar, vou conseguir, acredita- e consegue, passa outra vez pelo aoutocarro na passadeira seguinte, e corre num último esforço, qual sprint de ciclista à chegada á meta, entra no autocarro sem folego, num respiração conpulsiva, em que só a expiração permite aliviar a tensão.

Durante a viagem, tenta não respirar o ar de pessoas indesejáveis, mas sem sucesso, um cheiro a tabaco e suor invadem o ar, é nojento, e assim mais uns virus entram nos meus pulmões.
DO autocarro atravessa mais umas passadeiras para chegar ao comboio,o qual espera sentada num banco da estação, quando entra são 17:16 e o comboio parte às 20 pelo que tem 4 minutos de descanso sentado.
lá dentro encosta-se logo à entrada a um pega, mal desenhada por qualquer designer, e no Monte Abraão permite a saída de outro alguém nas mesmas condições que esta se sente no seu lugar previamente aquecido.

Moneto alto, quando se vira para sair e dá de cara coma a mãe do pai, qual sombra agoureira.

Passa pela mercearia para comprar legumes para a sopa, elá vai direito ao berçario para trazer aos seus braços a esperança em pessoa.
retira o carro do estacionamento, carro esse de transportar bébes, coloca-o lá dentro, e lá segue, em perguntas várias sobre o seu dia- como se ele entendesse, ou repondesse, e vao numa conversa animada até casa.

Nesta fase já a ansiedade está à porta, começa por distrair-se com uma pequena brincadeira de miúdos, depois tenta-se que a comida sirva de antidoto doesquecimento, ambos deglutem qualquer bolacha ou pedaço de broa, e prepara-se para dar de mamar até que este adormeça, quase semrpe assim acontece, no entanto hoje não quis, o que se revelou benéfico senão não estaria aqui a escrever.
Enquanto o colocou a brincar consigo próprio ia fazendo a sopa dele, meia hora passada deu-a a comer, passados uns minutos, a cáca, já estava feita pelo que urgia tirá-la, e assim sucedeu com um banho à posteriori o qual adicionado ao biberão permitiu que o sono viesse mais cedo e o embalasse. mas nementro empormenores quanto à fadiga que o antecede.

Já dorme. finalmente.
No enetanto ela ainda vai acabar uma coisas, como a sua refeição interrompida, complementada com uma sobremesa de lavar a loiça, arrumados os últimos pratos no armário está quase concluida a rotina da fábrica, só falta colocar a máquina a lavar umas roupas para o pequeno do dia seguinte ficar pronto.

E assim dá-se por satisfeita uma vez que a sensação do dever cumprido a invade.
Com ele vem uma grande sensação de descanso.

No entanto ele, o pai ainda não chegou a casa, e tão cedo hoje não virá, véspera de runião, chega a horas impropria pra consumo.

Isto é qualidade de vida!
Não fora assim e chegava a casa não às 18:00 horas mas tão tarde como o pai.

Mas não é isto o importante, nem tão pouco que me fez escrever sobre este dia fatídico.
O que importa é questionar o conceito de dia a dia de uma vida de classe média baixa, que é a de uns pais impreparados, jovens com emprego precário.
Será que a minha avó que viveu com o meu avô todos os dias desde que se casaram (tirando os que ele estev no santório por doença pulmonar) até à sua (dele) morte não viveram melhor e mais felizes?
Agricultores, sim verdadeiros, simples, pois sim , mas sem estas, com outros problemas, mas sempre juntos.
Enfrentavam os problemas do dia a dia juntos, cada tarefa em conjunto, já nós hoje vemo-nos menos de um terço do tempo que o dia tem, e digo, friso, vemo-nos, porque cada qual tem as suas tarefas a cumprir, mais umque o outro.
e Assim vamos para a cama em conjunto, felizes porque estamos juntos.
Mas que estar junto é este que esté perto e está mais longe doque nunca?

1 comment:

Barba Rija said...

Corrige a gramática.

"oleádo"

"mome" (nome)

"acçaõ"

"sidopensado"

"aágua"

"para sai de casa"

"uam"

"berçario"

"umterçodo"

"esitação"

"derrepente"

etc.

O texto aparenta ter sido escrito com um olho fechado de sono. Uma dica: rescreve-o!

Porque o conteúdo merece melhor forma. Muito melhor.

Beijo